sábado, 30 de março de 2013

Casa Eichendorf


Construída no final do século XIX pelo casal de agricultores Germano/Gustav Eichendorf e Josefina, para sua residência e de seus descendentes.

Os Eichendorf's eram filhos de um dos primeiros imigrantes, Gotlieb Eichendorf, que veio em 1873 para a colônia de São Bento, adquirindo o lote nº 158 da Estrada Dona Francisca.

Gottlieb teve os filhos: Gustav, Germano, Alberto e Maria.
Josefina Münch casou-se com Germano Eichendorf em 19/06/1909 e tiveram os filhos: Maria Germano, Maximiano, Bertha e Guilherme.
Após ficar viúva em 1920, casou-se com seu cunhado, Gustav e tiveram os filhos: Gustavo, Alfredo, Anita, Affonso e Carlos, vindo a ficar viúva novamente em 1933.

Coube ao filho do segundo esposo de D. Josefina, Gustavo Eichendorf e sua esposa Edeltraud Roepke a continuidade do cuidado da propriedade.

A Prefeitura adquiriu o imóvel a pedido do IPHAN, sendo seu último dono o Senhor Alceu Steffen, conforme Lei Municipal Nº 2.485, de 29 de dezembro de 2009.



O imóvel é um dos integrantes do Roteiro Nacional de Imigração.
Número do Processo IPHAN: 1548-T-2007
Livro do Tombo Histórico IPHAN: Inscrito em 09/2015.



Em 2013 deu-se inicio a restauração emergencial deste patrimônio.


Foto de junho de 2013.
A construção mescla dois sistemas estruturais: enxaimel e alvenaria autoportante de tijolos aparentes. Tem volumetria alteada. As paredes internas também mesclam técnicas construtivas distintas: algumas paredes são em madeira, outras em enxaimel com preenchimento de taipa rebocada. A fachada frontal abriga uma varanda em toda a sua extensão, incorporada ao projeto original e dotada de lambrequim simplificado e parapeito formado por peças verticais de madeira. O guarda corpo era formado por interessante ripado de madeira, que foi suprimido. A composição da fachada é assimétrica e a planta é diferenciada das tipologias usuais. Há pinturas decorativas no interior da casa.
Os espaços estão distribuídos em seis ambientes, mais a varanda. Da varanda há acesso à sala de estar. A partir dessa, chega-se a outros dois cômodos: um dormitório frontal e outro ambiente, hoje desocupado, que pode ter sido utilizado como sala de refeições; neste último se encontra a escada que dá acesso ao sótão e uma porta que leva a mais um quarto (lateral) e à cozinha (aos fundos). Não existe espaço reservado exclusivamente para circulação, que acontece permeando os ambientes.

Em outubro de 2018, com a segunda parte da restauração concluída, o imóvel foi entregue a comunidade.


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